O Crato precisa repensar o futuro para as próximas gerações - Por: Dihelson Mendonça
Vejo
tantas cidades belas pelo mundo, em que seus governantes se preocupam
com a qualidade de vida do seu povo, cidades como Gramado-SC,
Joinville-SC, Campos do Jordão-SP e tantas outras, e fico aqui vendo no
Crato pessoas mesquinhas ainda querendo destruir uma das poucas e
importantes áreas verdes da nossa cidade, que possui árvores
centenárias, sendo um patrimônio ao mesmo tempo histórico e ambiental,
que é o Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcante.
É preciso pensar não somente na geração atual e no nosso umbigo, mas
como o Crato vai estar daqui a 20, 30 ou 100 anos. Além de muitos outros
fatores, é preciso investir em urbanização, criando novos bairros, com a
abertura de avenidas para que a própria cidade possa se desenvolver. O
Parque de Exposições atual do Crato, no mínimo, deveria ser transformado
em área verde no coração da cidade, a exemplo do Parque do Ibirapuera
em São Paulo, com avenidas interligando bairros distantes como o Barro
Branco e o Parque Grangeiro, criando espaços para moradia e valorizando
áreas urbanas. Isso desafogaria o trânsito no centro do Crato, que a bem
da verdade, hoje já é caótico.
No parque atual, o mais importante seria abri-lo para o uso permanente
da população, derrubando os muros, criando pistas de cooper, ciclovias e
um lago central, além de investir em arborização e um projeto
paisagístico. Isso valorizaria sobremaneira a cidade do Crato. As
futuras gerações teriam uma grande área verde no coração da nossa cidade
para desfrutar o ano inteiro. Mas enquanto tivermos homens mesquinhos
como líderes, que não enxergam além das folhas de um canavial, qualquer
projeto paisagístico para o Crato será em vão, porque contra a
ignorância, infelizmente, ainda não inventaram nenhum remédio.
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